sobre nós

Companhia artística dedicada às artes do corpo e à história coletiva de Minas Gerais desde 2017, promovendo inovação e interdisciplinaridade. Conheça a companhia.

TRAJETÓRIA

Fundada em 2017, a Companhia TeAto do Amanhã é um coletivo situado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, que se dedica à pesquisa nas artes do corpo e à valorização de narrativas afroindígenas, periféricas, faveladas e LGBTI+. Seu trabalho se manifesta por meio de diversas linguagens, como teatro, performance, artes visuais, literatura e audiovisual, consolidando um espaço de criação híbrido e multilinguagens. Em 2024, recebeu a certificação de Ponto de Cultura pelo Ministério da Cultura (MinC), reafirmando sua importância na promoção e democratização da cultura na cidade e em seu entorno.

Desde sua fundação, a companhia vem desenvolvendo um repertório de produções cênicas que exploram novas perspectivas e diálogos com a realidade social. Entre suas montagens, destacam-se "Banheirão" (2018-2019), encenada no Teatro 171, "Sex Tape" (2021), apresentada digitalmente via Zoom, "Entre Parentes" (2022) e "Da Terra A Terra" (2023), que teve estreia no Memorial Minas Gerais Vale e reafirmou as raízes de seus integrantes no Vale do Mucuri, reforçando a importância dessa região na construção de Belo Horizonte.

Além das produções teatrais, o TeAto do Amanhã é responsável por importantes residências artísticas, como "EmTranse" (2017, 2018, 2022) e "Terra, Moradia e Arte" (2020-2022, 2025). Essas iniciativas fomentam o intercâmbio entre artistas da capital e da Região Metropolitana, promovendo a troca de saberes e experimentações artísticas em territórios diversos, incluindo o CRJ, a Casa Rosa de Marte, as ocupações do Barreiro e da Izidora.

A pesquisa contínua desenvolvida pela companhia resultou em projetos que exploram memória, identidade e pertencimento. Em 2020, diante das restrições impostas pela pandemia, o grupo lançou a série de entrevistas "TeAto ao Vivo", reunindo 21 artistas e pensadores de Minas Gerais, Bahia e São Paulo. Já em 2022-2023, a performance "Da Terra" percorreu festivais e eventos culturais como o Festival de Teatro Negro da UFMG, Descontorno Cultural, Restaurantes Universitários e CCBB. Em 2023, a companhia lançou a série documental "BH é Afroindígena", composta por quatro episódios de 30 minutos que retratam histórias de mulheres negras e indígenas moradoras da capital mineira.

Outro destaque é o projeto "Futuro como Ponta de Lança", iniciado em 2021, que propõe reflexões sobre novos imaginários de futuro por meio de imagens e textos. Com oficinas realizadas em Contagem, o projeto resultou na publicação de um livro digital e, posteriormente, em uma edição impressa. Já em 2024, a companhia lançou o livro "Terreiros da Diáspora", uma investigação sobre relações afrodiaspóricas contemporâneas contadas por meio de narrativas orais, registrando tecnologias ancestrais de quatro terreiros de religiões de matriz africana em Contagem.

A mais recente participação da companhia ocorreu no Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto (2024), com a cena "Leitura de Portfólio", dirigida por Jonata Vieira e interpretada por Ed Marte, Hyu Oliveira e Nayara Leite.